domingo, 26 de julho de 2009

Às vezes pergunto-me.
Não sei, de repente ocorre-me, enquanto distraio o olhar daquele capítulo que já se teria por terminado. O que é isto? O que é

Aquela fábulazinha infantil que peca por não ter moral que lhe esprema.
Aquele ser e estar, aqui nesta peça improvisada.
Aquele fac simile de desejo.
Aquele olhar lúgubre com que me fitas as entranhas.
Aquela palmadinha nas costas que estou sempre a dar-me.


Aquele blog que depois disto, assumiu-se irreversivelmente como um manifesto sentimentalista.


Teremos sempre o Verão, este Verão.

1 comentário:

Anónimo disse...

O texto não é o que descreveste. Não é nada ambiguo.
É isso que pensas? Que não há moral que se esprema? Demasiado sentimentalista para ti?
Só tenho um sorriso para te dar. Continuas a escrever bem.