quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Fome

Comentava-se no outro dia a qualidade da comida fornecida no refeitório da faculdade.
Nada de muito atractivo, uma certa rigidez e elasticidade, mas certamente perecível ao trabalho enzimático prolongado. O cheiro confirmava certa oleosidade, suspeita já desde o início.
Prestes a engolir sofregamente a primeira garfada da humilde refeição, apercebi-me que há quem mate para poder comer o motivo do meu enojamento.
Sucumbi a estes pensamentos, e soube-me tudo pela vida.