sábado, 1 de dezembro de 2007

Deviamos.

Olha, tu que sabes quem és
E o que ansiavas ontem e hoje ainda
Não troces quem se perdeu
No mar imenso que é a juventude.
E por mais que estudes
A física quântica
Ou literatura estrangeira,
Não sabes ontem nem hoje
Nem amanhã
Quem é esse mar negro profundo
Que nunca viveste.

2 comentários:

Sara Caeiro disse...

Não creio que esses que "sabem quem são" "trocem quem se perdeu no mar imenso que é a juventude". Acho antes que os invejam, precisamente por não saber, nem nunca terem vivido "esse mar negro profundo".

Pedro myre disse...

Gosto deste, poema, é inteligente.
Miguel Dores. www.paginas-tantas.blogspot.com